"Socialnomics: How Social Media has changed the way we live and do business"


O livro mais recente de Qualman, vai ser lançado agora em Agosto e dedica-se a analisar as tendências da internet - neste caso o fenómeno das redes sociais que já são as preferidas dos cibernautas, ultrapassando os utilizadores dos sites de pornografia.

Eles também podem, sem dúvida

Fabulosa campanha assinada pelo Shackleton Group para a Punto Matic.
Vale a pena ver o trabalho deste agência de Madrid.

LE CORBUSIER – A ARTE DA ARQUITECTURA



Le Corbusier (1887-1965), um dos mais influentes arquitectos do século XX, foi também um célebre pensador, escritor e artista. A sua arquitectura e as suas ideias para reinventar o modo de vida moderno continuam a influenciar novas gerações de arquitectos.

Até ao dia 24 de Maio, a Barbican Gallery, em Londres, expõe “Le Corbusier — The Art of Architecture”, uma grandiosa mostra que apresenta uma série de maquetas originais, projectos de reconstruções de interiores, desenhos, mobiliário, fotografias vintage, filmes, tapeçarias, pinturas, esculturas e livros do próprio Le Corbusier. Em exibição estão também trabalhos importantes dos seus colaboradores e de artistas seus contemporâneos, tais como Charlotte Perriand, Jean Prouvé, Fernand Léger e Amédée Ozenfant.

Fonte: Modalisboa

Obama quer governar com quem o elegeu


Barack Obama quer transformar o movimento social que ajudou a elegê-lo num instrumento de governação. Para isso criou o “Organizing for América”, uma organização tutelada pelo Partido Democrata, que quer transformar a "obamania" num movimento organizado de apoiantes.

O primeiro desafio – levar os americanos a conhecer melhor o plano de recuperação económica - já foi lançado. Mas as vantagens da organização não são consensuais.

A convocatória para a primeira iniciativa, enviada por email aos 13 milhões de apoiantes de Obama que subscreveram o serviço, explica o porquê do pedido. “Não é suficiente que o plano de recuperação económica [que prevê investir 900 mil milhões de dólares (700 mil milhões de euros) na economia] passe no Congresso. Os americanos precisam de saber como é que ele vai afectar as suas vidas”. E para o fazer, durante este fim de semana, os apoiantes devem organizar uma “Economic Recovery House Meeting”, ou seja, uma pequena reunião para discutir o plano de recuperação económica. 

Nestas reuniões que são organizadas pelos cidadãos através do site www.barackobama.com cada grupo deve não só perceber o que é o plano económico como discutir de que forma pode pô-lo em prática na comunidade. Depois resta passar da palavra à acção e espalhar as conclusões da reunião à sua rede de relações pessoais. Com isso a organização espera criar um canal informativo privilegiado, um movimento de publicidade “boca a boca”. 

“Se alguém que nunca tenha estado envolvido na política partilhar a mensagem ao seu círculo de amigos, então terá mais impacto [na Opinião Pública]”, explica David Plouffe, o responsável pelo “Organizing for América” ao "New York Times". 

“Mas, não dizemos para os apoiantes enviarem emails ou fazerem telefonemas para membros do Congresso. Este não é um instrumento para fazer pressão junto dos governantes para apoiarem o plano”, realça o antigo director da campanha de Obama. 

A política e as tecnologias
Segundo as estimativas da organização, já há 2300 reuniões agendadas, mas o sucesso da iniciativa tem levantado algumas questões sobres os benefícios que traz. Se por um lado ao usar a Internet a organização aproxima os cidadãos do processo político porque chega directamente à Opinião Pública, por outro é um veículo de propaganda política que, por poder ser facilmente acessível, dribla os filtros dos media. 

“[A administração Obama] está a criar o seu próprio jornalismo ao descrever [através da Internet] quais as novidades do dia. O problema é que não é uma voz independente que faz essa descrição”, explicou Bill Kovach, presidente do Committee of Concerned Journalists ao "New York Times". "Esta é uma questão problemática porque ainda não sabemos se a informação vai servir os cidadãos ou o ponto de vista da administração".

E esta questão coloca-se sobretudo quando, através da campanha, se percebeu que as novas tecnologias podem alterar a forma como os cidadãos vêem a política. “No passado [sem as tecnologias] a política era vista como algo isolado – separado das nossas vidas diárias, mas agora e sobretudo por causa da Internet, a política tornou-se tangível. A política está aqui. No meu computador ou no meu telemóvel”, defende José António Vargas, especialista de política do "Washington Post". E dá como exemplo o que Andy Green, um apoiante de Obama com 20 anos uma vez lhe contou: “Eu só recebo sms dos meus amigos. Perdão: eu só recebo sms dos meus amigos e do Obama”.

Mas para Zephyr Teachout, que dirigiu a campanha presidencial de Howard Dean em 2004, apesar da proximidade que a tecnologia abre entre políticos e cidadãos, esta organização “vai falhar na missão de envolver directamente os apoiantes de Obama nas suas decisões executivas. E – defende no blog Techpresident– isso é muito bom”. Porque, apesar de ser uma grande entusiasta do presidente, Zephyr é mais entusiasta de um pensamento político independente e “uma organização que tenha sucesso ao partilhar informações a 13 milhões de cidadãos, parece-me assustador. Por isso estou feliz porque o ‘Organizing for América’ vai falhar”.

Fonte: Jornal Público 06/02/2009
por Patrícia Silva Alves

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